Le fou aller à Montmartre

E assim se passam os dias do ócio, e chega então ao fim mais um dos fins da semana. É como que um ciclo tão vicioso como obrigatório que assim se vai cumprindo. E cá ficam uns a ver os outros partir, e lá vão os outros a pensar nos que cá ficam. E depois dos 5 dias habituais voltamos às alegrias de Sexta, à magia de Sábado e à depressão de Domingo, para de novo se meter mais um pé no futuro, à Segunda. Bem que nunca me agradaram os Domingos, se dantes era pela missa, é-o agora por ser das que cá fica a pensar nos que deixo partir. Mas sejam as despedidas doces pensares, para que se aguente a exaustão do resto da semana, contando que ao quinto dia já será motivo de festejo. O pior infortúnio, é quando os que vão a pensar nos que ficam, ficam a pensar em já não vir, e já não vêm.

E se um dia quiseres ir, vai, mas indo à descoberta de ti em cosolidação com o teu mundo que é meu também, faz como Alexander, e morre feliz, uma vez ao menos.

~ Into The Wild