10.7.09

Bebi agua e engasguei-me

Mas o que me trazeis vós de bom, ó seres miseráveis que tomais o mundo como vosso?
O mundo jamais poderá ser daqueles que não o respeitam.
Sim, vós, o povinho miserável da vida quotidiana!
Que me trazeis de novo?
QUE ME TRAZEIS DE NOVO!?
Nada!
NADA!
NADA de novo me trazem, porque são medíocres, porque nem algo de novo trazem a vós mesmos!
Andam descontentes e descontentes ficam, mas contentamento próprio também não o acham!
Perda de tempo, todos vós sois!
Pobres almas as dos génios do século passado, que ainda bem que estão já mortos, não fossem eles cair na tentação de viver mais uns anos para vos ver existir!
Pobre existência a vossa!
E a deles por vos verem viver!
Sois minúsculos, todos vós, um grão de areia sempre há-de valer mais que as vossas inúteis almas, vazias, ocas, desprovidas de iluminação!
Que pensais vós do mundo que criastes?
Nada! Obviamente, sois incapazes de formular ideias, quanto mais pensamentos!
Tenho-vos aversão, tenho-vos dor! A dor que sinto em coexistir no mesmo espaço físico que os vossos reais corpos, numa ocupação de espaço desnecessária, roubais-me oxigénio!
(Deixai-os morrer fado, que eles nem sabem quem são!
Deixai-os morrer, que eles não sabem ao que vêem.)
Alminhas... Oh gente!
Preocupados que estão com a futilidade da vossa existência e o melhor emprego onde pousar a carga óssea.
Não mereceis NADA!
Muito menos o requinte das minhas palavras.
(Levai-os Fado! Levai-os que eles são são dignos de vida.)






treze de junho de dois mil e nove

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