Ser-se alguém hoje é complicado.
Não me refiro a ser-se alguém de boas famílias, nem conformado com o seu rendimento, falo de se ser, hoje em dia.
Tenho vindo a pensar nisto, é verdade, normalmente quando estou em períodos de larga espera, o que vendo bem, quase sempre sucede, passo a maior parte do meu tempo arrastando-me em períodos de espera; espero por acordar, espero por adormecer, espero pela aula, espero por sair da aula, espero pelo almoço, espero pelo metro, espero pelo colega, espero pela mensagem, espero pela noite, espero pelo professor, espero pelo cinema, espero pelo chá, espero pelo individuo do multibanco, até pelo tempo eu espero, parece-me até enfadonho sobre este ponto de vista...
Adiante, dizia que ser-se hoje em dia torna-se estranhamente complicado, falo sobre estar-se em harmonia com a sociedade, os outros e nós e os outros. Isto raramente acontece, já não existe um equilíbrio, já não há paixão pelas coisas, somos todos mundanos, descartáveis, vazios. Chegámos ao ponto em que já nada nos pertence, e em pouco tempo deixaremos de nos pertencer. E o difícil nem é isto, nem é sermos autênticas estruturas comerciais, é sermos autênticas estruturas comerciais e sermos controlados por isso. Pensamos que temos vontades próprias, pensamos que controlamos a nossa própria vida, não! Isto é enganarmo-nos, somos hoje, mais do que nunca controlados por tudo e por todos menos por nos próprios, entrámos em gaiolas e estamos aprisionados na nossa própria liberdade ficcional. Os meios de comunicação controlam-nos, os anúncios controlam-nos, a internet controla-nos, o trabalho controla-nos, a escola controla-nos, a moda controla-nos, estaremos loucos? Onde está a liberdade? Nós não somos livres, nunca seremos livres!
Minha gente, ponham os olhos na verdade, não se iludam com as filosofias baratas que vos impingem todos os dias, olhem e vejam à vossa volta, olhem e revoltem-se, olhem e pensem, olhem e sejam autênticos, não sigam o caminho que vos ditam, sigam o que vocês acharem por bem seguir!
Não me refiro a ser-se alguém de boas famílias, nem conformado com o seu rendimento, falo de se ser, hoje em dia.
Tenho vindo a pensar nisto, é verdade, normalmente quando estou em períodos de larga espera, o que vendo bem, quase sempre sucede, passo a maior parte do meu tempo arrastando-me em períodos de espera; espero por acordar, espero por adormecer, espero pela aula, espero por sair da aula, espero pelo almoço, espero pelo metro, espero pelo colega, espero pela mensagem, espero pela noite, espero pelo professor, espero pelo cinema, espero pelo chá, espero pelo individuo do multibanco, até pelo tempo eu espero, parece-me até enfadonho sobre este ponto de vista...
Adiante, dizia que ser-se hoje em dia torna-se estranhamente complicado, falo sobre estar-se em harmonia com a sociedade, os outros e nós e os outros. Isto raramente acontece, já não existe um equilíbrio, já não há paixão pelas coisas, somos todos mundanos, descartáveis, vazios. Chegámos ao ponto em que já nada nos pertence, e em pouco tempo deixaremos de nos pertencer. E o difícil nem é isto, nem é sermos autênticas estruturas comerciais, é sermos autênticas estruturas comerciais e sermos controlados por isso. Pensamos que temos vontades próprias, pensamos que controlamos a nossa própria vida, não! Isto é enganarmo-nos, somos hoje, mais do que nunca controlados por tudo e por todos menos por nos próprios, entrámos em gaiolas e estamos aprisionados na nossa própria liberdade ficcional. Os meios de comunicação controlam-nos, os anúncios controlam-nos, a internet controla-nos, o trabalho controla-nos, a escola controla-nos, a moda controla-nos, estaremos loucos? Onde está a liberdade? Nós não somos livres, nunca seremos livres!
Minha gente, ponham os olhos na verdade, não se iludam com as filosofias baratas que vos impingem todos os dias, olhem e vejam à vossa volta, olhem e revoltem-se, olhem e pensem, olhem e sejam autênticos, não sigam o caminho que vos ditam, sigam o que vocês acharem por bem seguir!
Concordo concordo concordo.
ResponderEliminarVamos fazer uma viagem? Tipo "Into the wild" sem nada, para nao sermos controlados (por nada)? :D