18.6.10

Art



A saber, ainda há almas grandes a voar pelo horizonte. é difícil encontra-las se as procurarmos bem, contudo se não as procurarmos elas vêm ao nosso encontro. ainda há borboletas. sim, feitas daquele papel da publicidade que se entrega às mãos desconhecidas. Borboletas simples, que voam com o toque, com o sorriso, com o espírito que lhe dermos. Ainda há vontades grandes e metafísica bastante no simples bastar de um asento fútil e banal. e com esta verdade alegro-me e a minha realidade transforma-se. "é uma borboleta". voou e dissipou-se no alcance que tinha a minha vista, dissipou-se nos meus olhos, mas jaimais na minha memória. adeus borboleta, sei que viverás poisada nas cordas dos violinos mais belos e subtís, e desejo-te que sigas o que o vento te disser. Segue o vento, ele sabe sempre aonde vai, vai com ele. Espero-te um dia no cimo da montanha. Até lá não mudes as cores das asas, és grande e encantadora.

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