10.6.11

Promessas de amor, quem as tem?!


Nem nunca sequer me passaram pela cabeça. O amor, aquele, o do Esteves Cardoso, já não é o que era, nem nunca o foi, levo-me a crer.

- Estar chateada com o amor?! - Não, nunca. Como me poderia eu chatear-me com o amor, logo com ele. Não. Com o amor, nunca me hei-de chatear. Com as pessoas, sim, talvez. Com o amor não. Que culpa terá o amor, de ser mal usado, entendido, pouco respeitado? Não, idiotisse seria culpar o amor pelas atitudes do Homem. O amor, nada tem a ver com maus fígados, paciências limitadas ou até mesmo testas franzidas.

Mas isto, pouco até tem a ver com o amor, aquele, o do Esteves. Pouco tem a ver, porque aquele, o amor do Esteves, pouco terá a ver com-nós. Com esse amor, nunca me chatearei, contigo, talvez. Ridículo seria que me chateasse com outra coisa qualquer; circunstâncias, ventos fortes, desamor, amor, trovoada... Porque, tu, ou até eu, é que não estamos em sintonia. Mas estar(mos) em sintonia, nunca sequer me passou pela cabeça.

São coisas. Às vezes sorris-me e está tudo bem, e às vezes sorris-me na mesma, mas não está tudo bem. Se calhar sou só eu, ou se calhar és só tu, na verdade, somos só nós. E sermos só nós já engloba muita coisa. Mas sermos outra coisa qualquer que não nós, nunca sequer me passou pela cabeça.

Mundos diferentes? Sim conheço. É como o amor do Esteves, nunca ninguém o viu, ouviu, ou sentiu (ou terão sentido?!), mas sabem que existe. Eu também sei que existe. Tu, sabes que existe?! Sabemos que existe, mas nunca o sentimos (ou terás sentido? ou até eu, terei sentido?!). Mundos diferentes? - Absolutamente. Olho-nos tantas vezes, e em nenhuma delas encontro pontos comuns (que é isso de pontos comuns?!) - sinceramente, estou-me pouco importando para isso. Mas levar-te mais profundo na alma, ou até, talvez, no próprio corazção, foi coisa que nunca sequer me passou pela cabeça. - Porque?! - Mundos diferentes (mas de mãos dadas funciona(m) bem).

Sem comentários:

Enviar um comentário