deixando a alma em terra,
na cabeça leva a vontade,
no corpo leva a entrega.
Viaja o homem em rotas,
jamais antes navegadas.
No estômago sente-se a fome,
na memória, as dores passadas.
Diz-se de cá, adeus ao homem
e os olhos tomam-no certo,
mas a mão repete o aceno
e gesto perde-se no tempo.
Viram-se-lhe então as costas,
jamais tornando ao cais.
Lá longe o horizonte,
cá perto os dias banais.
cá perto os dias banais.
Quem diz adeus não volta
quem acena não voltará,
ao sol secam-se as lágrimas
e o vento notícias trará...
ao sol secam-se as lágrimas
e o vento notícias trará...
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