10.7.12

Pandas ao mar.

uma vez conheci uma Panda. Podia ser uma frase para tantos textos, para tantas elucidações, ensaios. Podia até ser a primeira frase do mais belo romance alguma vez escrito (se o houvesse). É uma frase, para o bem e para o mal. uma vez conheci uma Panda. Não era da Ásia, mas era de muitos sítios, não tinha manchas brancas e pretas, mas tinha cores, não era uma Panda grande, mas era uma Grande Panda. É. Uma vez conheci uma Panda que gostava de mar e gostava dos bichos do mar (pergunto-me intrinsecamente se alguma vez terá gostado de Sophia de Mello Breyner Andersen?) e gostava das montanhas do sul e gostava da costa marítima e gostava de bolo de chocolate. uma vez conheci uma Panda. Que me inspirou muito. Hoje não consigo reproduzir toda a significação que esta Panda tem para mim, nisto que escrevo sinto que falta alto, talvez um Obrigad(inh)o, talvez um abraço, talvez um Até logo, talvez um boa caça. Falta tanto aqui. Mas vejo no fundo da minha imaginação uma imagem trupe que me diz assim: Parabéns Panda. E vejo-a soprar as velas enquanto pede um desejo. Bravura, bravura é o que a envolve. Parabéns Panda, come chocolates pequena. 

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