Sempre terá sido assim o meu país?
Este Portugal, ante o mar deitado,
esqueçendo as gentes de raiz, mas,
relembrando sempre as fortunas do passado.
Sempre assim terá sido esta nação?
Desprovida destes gostos pelas sortes,
pois, valor aos génios, se o deu,
foi solamente depois de mortos.
tá lindo!
ResponderEliminarepá eu começo a ser demasiado repetitiva neste comentários, mas fico sempre wow com os teus textos!
e pronto e agora já não sei o que te diga, és uma artista :D
nem tenho palavras para o teu comentário :| apenas resta-me dizer que sorri imenso ao lê-lo, é bom sermos reconhecidos pelo que fazemos. simpatizei contigo e adoraste o mesmo filme que eu, ahahah :D depois do filme, apaixonei-me pela banda sonora, transmite-me uma paz interior que nem consigo definir.
ResponderEliminardeixa-me que te diga que também escreves igualmente bem e gosto da maneira como te expressas. não encontro aquela treta de seguir o blog, mas adicionei-te aos favoritos, não vá o vento levar-te :b *
Não estou a pensar esquecer o passado, sempre soube que é impossível e nunca o quis fazer.
ResponderEliminarComo diz ali o nosso Miguel:
"talvez devêssemos esquecer algumas coisas, mas não pudemos e não é muito correcto. ficamos com o pacote todo, parte boa e parte má. até prefiro assim, de certa forma posso analisar com atenção as nossas falhas (sim, apesar da perfeição do que sentimos e da sua naturalidade, também falhámos para chegar aqui)"
Uso para aprender com os erros, claro, e cresci tanto quando finalmente olhei como deve de ser para ele. Agora sei-os e tenho intenção de não os repetir, por isso o começar do zero (:
O blog ali do rapazote é cá uma coisa não é? *_*
Perco-me cada vez que lá vou.
Encontrei-o (Miguel M.) por acaso e nunca mais o deixei.
ResponderEliminarCalhou. E que feliz acaso do destino (:
Sim, seja para o bem ou para o mal, a garra e determinação é sempre a mesma e ainda bem :D
com tanto elogio (até da Té), começo a considerar-me mesmo especial ^^ um beijinho e obrigado por me leres. sim, eu sou mesmo aquelas palavras. *
ResponderEliminarsofro porque me dão e tiram o mundo muitas vezes por dia, começo a desgastar-me no meio de tanta instabilidade. mas as coisas más acontecem por uma razão e pelo menos agora consigo escrever como nunca tinha feito antes. é bom saber que aprecias, vou continuar :)
ResponderEliminarnão deixo, bem que luto, mas pelos vistos há uma força maior que a minha e acabo por ficar sem nada. uma relação são duas pessoas, quando um não quer, dois não fazem. destinos...
ResponderEliminarOh Potugal, Portugal!
ResponderEliminarPor tantos mares navegaste,
tantos sonhos idealizaste e realizaste,
para hoje seres jardim mal tratado
à beira mar plantado.
Mas, felizmente,
ainda se consegue ver,
aqui e ali,
o brotar de lindas flores,
e com elas
a promessa de melhores ventos
e tempo de bonança,
enquanto se ouvem
nas ondas do teu mar
cânticos de esperança.
Tipo, saiu-me... oO Ok, um inédito acabadinho de nascer...
Anyway, adorei o que escreveste. (:
Admiradíssimo com este texto. Fantástico sem duvida. E sim Portugal é um pais unico, um pais de poetas e do fado. E um pais das memorias e das virtudes, mas que nunca se esquece. Um pais de sortes sim, mas muitas vezes categorico.
ResponderEliminarBeijo
Tanta coisa para comentar aqui! Faz-me até lembrar os meus tempos de aluno do secundário em que era trabalho de casa comentar os poemas ... diga-se de passagem que tal tarefa é-me agora muito mais querida do que era naquele tempo!
ResponderEliminarHá primeiro que referir a questão do país preso ás fortunas do passado! Portugal, este país de brandos costumes, encontra-se concerteza prisioneiro das suas antigas glórias ( tal e qual como o Benfica, mas não fossem os portugueses quase todos benfiquistas )! Na falta de algo bom para referir do presente, depressa nos erguemos em alta voz bradando: "Mas nós descobrimos o Brasil e o caminho marítimo para a Índia!" Pois aquilo que tanto de nós erguem bem alto como maior bandeira nacional, eu condeno e acuso de ter sido um dos nossos males! Não fossem as descobertas e o consequente colonialismo e talvez, à semelhança de tantos outros países, tivéssemos também nós avançado com a nossa indústria e etc. Mas optámos antes por engordar à custa das riquezas naturais de África, não tendo nunca pensado que no caso de as perdermos, haveríamos de ser incapazes de produzir por nós o que quer que fosse! Mas se não nos podemos prender ao passado para o glorificar, fazer para nos punirmos é igualmente errado! Que fazer então? Olhar para a frente, mas, olhando para trás que seja apenas para aprender com os erros para que não os voltemos a cometer!
Segunda parte, que dividiria em duas: (1) a incapacidade de reconhecermos os nossos valores humanos e, (2) a reconhecê-los, apenas o fazemos depois de mortos! Mais uma vez tenho que dar-te o braço a torcer: por um lado optamos por glorificar o popularucho e o pimba enquanto os verdadeiros artistas morrem à fome, por outro, depois de morrerem à fome lá nos lembramos de como eram bons!
Bem, daqui a pouco são os comentários maiores que os posts, pelo que me fico por aqui! ;)
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