9.11.10






Tu sabes que me desiludiste, que à primeira vista não foste nada daquilo que eu imaginava, nem senti um terço daquilo que esperava sentir quando (finalmente) te sentisse na pele, após tantos anos a sonhar-te a imaginar-te e a querer-te. A primeira vez foi tão desprovida de sentimento, tão rápida, tão nefasta. Agora sei porquê a razão desse sentimento traído: más companhias. Levaram-me o sonho de te ter e isso foi uma grande asneira que me fizeram. Mas já passaram uns tempos desde ti, já passaram mais algumas coisas, e hoje sei que te quero, porque te quero. E hoje sinto-te de novo, tenho de novo vontade de te descobrir, de te sentir, de te cheirar, de te percorrer por inteiro numa asfixia apaixonante que me embalará sempre. És casa de todos, e todos te respiram. Eu também, acredita. o nosso início foi atribulado, mas posso garantir-te que te não vejo a hora de ai estar de novo. Não porque o meu amor por ti seja uma paixão ardente, mas é um amor de maravilha(ção) constante. Tu sabes o que és, sabes o que embalas, e sabes que eu morro por ti a todos os segundos. Quero-te de novo, agora sei disso com vigor e com alma, agora sei com toda a verdade que te quero, de uma maneira mais real, menos susceptível, menos minha, agora sei que te quero com a realidade que significas, não com a que eu queria que significasses, mas na altura tinha muitos anúncios na cabeça, e ver publicidade fazia-me mal, agora tenho a alma já limpa e agora sei que és uma das mais encantadoras cidades da Europa, minha lindíssima cidade de Londres.


2 comentários:

  1. não é ao acaso que se diz que as pessoas é que fazem os sítios

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  2. Amo Londres! Mesmo! :')
    Para a próxima bebo, mas é coca-cola :p

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