16.2.11

Vem Subir a Montanha.



O que tu não sabes é que, na verdade, eu nunca me esqueci, nunca me esqueci de ti, muito menos de nós, desse nós que como dizes, faz(ia) parte do passado. O que tu não sabes é que tal como tu, tenho também observado sempre, de fora, querendo tantas vezes observar por dentro. Mas esse dentro já me (nos) havia fugido há tanto tempo. E foi com alguma magoa que te deixei para trás, com muita pena, pois sempre te havia visto como um exemplo a seguir, foi com tristeza que me afastei da tua presença, nunca porém me tendo afastado do teu espírito.
Hoje, agradeço-te por me teres escrito, agradeço-te do fundo do coração, com um sorriso terno e amistoso, honra-me muito que o tenhas feito pois, sei que se partisse de mim, possivelmente não teria coragem de o fazer. Ambas sabemos que o passado está no passado, mas parte de nós corrigirmos o presente, e por isso mesmo devo-te igualmente um pedido de desculpas, por todas as coisas menos boas. Também nunca tive possibilidade de te congratular pelo fim do curso, pelo mestrado, pelas actividades, pela carta de condução, pelas aventuras. Não penses que me esqueci de ti, e a macaca ainda vai comigo a todas as noites de campo. E não acredites que guardo algum rancor pelo passado, que está já para trás das costas. Falhámos sim, mas acima de tudo nada me deixa mais feliz do que saber-te aqui de novo, Panda.

Com amor, M.

3 comentários:

  1. Pensei escrever a minha opinião sobre o filme, mas acho que fiquei sem palavras, é tão lindo, tão bonito, tão simples... Sabe mesmo bem vê-lo. Gostei muito, mais muito mesmo. :)

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  2. o que eu penso é que tudo o que eu passei até hoje só me fez ser mais agarrada às pessoas, aos sentimentos e à necessidade de os mostrar.

    E olha, está lindo isto por aqui :) *

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