23.4.11

vais na rua, cruzas-te com uma pessoa, estranha, olhas-lhe, observas. Sabes que se encontraram ali, mas que é provável que nunca mais se encontrem, não a conheces de lado nenhum. E sem saberes, podes ter-te cruzado com alguém que lê o teu blog todos os dias, ou alguém que tu lês o blog, e decoras as belas palavras que dizem nos textos que escrevem, até gostavas da literatura própria e nem um nem outro dos dois, saberá de quem se trata ao se cruzarem na rua durante aquele momento. O mundo, está cheio de pessoas que te lêm e tu nem te dás conta, talvez numa dessas ruas encontres alguém que te reconheça, pela firmeza dos sonhos e pela paixão da escrita, ou pode ser que não.

3 comentários:

  1. Perdemos muitas pessoas ao caminhar na rua. Mas numa troca amiúde de palavras eu acredito que não deixamos escapar grandes almas. Elas sentem-se muito cá dentro no coração. Vai na volta devíamos pedir mais direcções.

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  2. Isso é tão verdade. E uma vez no bar, um verão depois de ter ido ao meu primeiro Quo Vadis apareceram lá em pleno alentejo litoral, vindos de Viseu, os organizadores. E quando os vi lá sentados na mesa fui cumprimentá-los sem que nos conhecêssemos verdadeiramente quando um deles diz : tu és a dona do vemsubiramontanha, não é?. Ele seguia o meu blog, pelo menos durante uma altura e nada eu sabia. E nada eu sei das visitas que aparecem a mais e que eu continuo a achar que ninguém liga :)

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  3. Isso é tão verdade. E uma vez no bar, um verão depois de ter ido ao meu primeiro Quo Vadis apareceram lá em pleno alentejo litoral, vindos de Viseu, os organizadores. E quando os vi lá sentados na mesa fui cumprimentá-los sem que nos conhecêssemos verdadeiramente quando um deles diz : tu és a dona do vemsubiramontanha, não é?. Ele seguia o meu blog, pelo menos durante uma altura e nada eu sabia. E nada eu sei das visitas que aparecem a mais e que eu continuo a achar que ninguém liga :) (o outro não é do blog)

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