vais na rua, cruzas-te com uma pessoa, estranha, olhas-lhe, observas. Sabes que se encontraram ali, mas que é provável que nunca mais se encontrem, não a conheces de lado nenhum. E sem saberes, podes ter-te cruzado com alguém que lê o teu blog todos os dias, ou alguém que tu lês o blog, e decoras as belas palavras que dizem nos textos que escrevem, até gostavas da literatura própria e nem um nem outro dos dois, saberá de quem se trata ao se cruzarem na rua durante aquele momento. O mundo, está cheio de pessoas que te lêm e tu nem te dás conta, talvez numa dessas ruas encontres alguém que te reconheça, pela firmeza dos sonhos e pela paixão da escrita, ou pode ser que não.
Perdemos muitas pessoas ao caminhar na rua. Mas numa troca amiúde de palavras eu acredito que não deixamos escapar grandes almas. Elas sentem-se muito cá dentro no coração. Vai na volta devíamos pedir mais direcções.
ResponderEliminarIsso é tão verdade. E uma vez no bar, um verão depois de ter ido ao meu primeiro Quo Vadis apareceram lá em pleno alentejo litoral, vindos de Viseu, os organizadores. E quando os vi lá sentados na mesa fui cumprimentá-los sem que nos conhecêssemos verdadeiramente quando um deles diz : tu és a dona do vemsubiramontanha, não é?. Ele seguia o meu blog, pelo menos durante uma altura e nada eu sabia. E nada eu sei das visitas que aparecem a mais e que eu continuo a achar que ninguém liga :)
ResponderEliminarIsso é tão verdade. E uma vez no bar, um verão depois de ter ido ao meu primeiro Quo Vadis apareceram lá em pleno alentejo litoral, vindos de Viseu, os organizadores. E quando os vi lá sentados na mesa fui cumprimentá-los sem que nos conhecêssemos verdadeiramente quando um deles diz : tu és a dona do vemsubiramontanha, não é?. Ele seguia o meu blog, pelo menos durante uma altura e nada eu sabia. E nada eu sei das visitas que aparecem a mais e que eu continuo a achar que ninguém liga :) (o outro não é do blog)
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