16.3.13

A França do cinema do século vinte está morta. E eu sei que está morta, que existe apenas naquilo que chamamos imaginação, nas cabeças de cada um. E então, porquê que eu continuo a insistir? Fascina-me. fascina-me acreditar no romance francês, no vinho tinto e no preto e branco. Fascina-me ouvir a Marg falar francês, fascina-me mesmo agora ter passado as últimas duas horas a falar da vida com o Luca ali desde a mesa da cozinha. Fascina-me este jeito francês de viver que tem, fascina-me este je ne sais quoi que je ne sais pas ce que c'est. E este fascínio mantém a França do cinema do século vinte viva, viva dentro de mim. 

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