Mas depois...Não o faço. Encontro-me sempre nos recantos das metáforas, temendo que alguma vez me caia a máscara e as susceptibilidades se firam. É que nisto dos humanos é perciso uma certa delicadeza de palavas, nunca sei quem está à espreita do outro lado da rua. E a minha literatura é sempre esta intempéride de aflições, jogando ao rato e ao gato para não me conhecerem as facetas, para apenas conhecerem a cobertura sem que conheçam o interior, e às vezes, fingir que se é, é mais duro do que ser.
às vezes, quando sinto vontade de escrever sobre tudo, venho aqui, abro a janela e começo a escrever, depois apago as provas e estou pensando noutras coisas, estou sempre pensando noutras coisas.
Hoje é um desses dias...
E agora vou partir, bem hajam *
eu também sou assim. às vezes acabo por escrever e depois saem aqueles meios textos que ninguém percebe, mas para mim fazem sentido.
ResponderEliminarespero-te amanhã.