14.6.11

Crónicas de Cov #7


Em casa de estudantes inventa-se sempre. E na penumbra das últimas semanas, o figorífico vai ficando mais espaçoso, algumas coisas esquecidas lá dentro durante meses, vão desaparecendo, umas deitadas fora, outras transformadas em algo diferente. E é aqui que entra a imaginação. Hoje, no supermercado haviam amoras a uma libra, cheguei a casa, contente com as amoras, mas descobri que não tinha onde as usar; juntei as últimas bolachas, com a metade do pacote das natas, com a metade do pacote do leite condensado (usado para uma sobremesa no fim de semana), e saiu qualquer coisa como um cheesecake sem queijo, a Alemã gostou, a Francesa diz que prova daqui a bocado quando for beber o chá.

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