6.10.11

3

«o amor é casa de todas as moradas» - escrevia um pacote de açúcar. O amor, é casa de muitas coisas; chegadas, partidas, despedidas, lágrimas, sorrisos. O amor é casa de muitas histórias; «boas e más, nobres e vis» - penso eu. Hoje, «o amor é isto e nada mais». Impulsos, paixões, palavras, «o amor é isto e nada mais» e isto são 3 anos. Três anos! Estás crescido, meu amor. Há três anos atrás, criei-te, no pensamento contínuo de não durares assim tanto tempo. Duraste, enganei-me. Tens durado e isso foi, e é uma boa conquista. Chegámos até aqui e tu, que me tens acompanhado durante este tanto tempo, viste todas as minhas derrotas, quando aqui te escrevo destroçada pelos enredos do quotidiano. Vês-me chorar por palavras, por metáforas, por eufemismos. Vês-me também sorrir, vês todos os outros que cá vêem, que te invadem, ora estranhos ora conhecidos. Como se fosses «casa de todas as moradas» e és. E alguns vêem só de passagem e outros param e ficam e levam-te no caminho deles também. Tu, és casa, és abrigo, és albergue, és aconchego, és companhia, és história, és impulso, és amor. És parte de mim, parte de ti, parte de tudo. Somos às partes, «e por ti sou, serei, seremos». Parabéns, Casa, e os três servem-se aos pares.

1 comentário: