9.11.11

Cov, deste lado.

Ás vezes, quando penso nisso, apercebo-me que tenho histórias, algumas, engraçadas de serem contadas. Ainda agora ali na cozinha a preparar o meu chá, olho para o lado e reparo que a embalagem de detergente da loiça está quase no fim. A minha mente reportou-se imediatamente ao ano passado. Já quase no fim do Inverno, as quatro ocupantes do 59, não sei como, mas deixaram o detergente da loiça acabar e isto até é uma coisa bastante banal do quotidiano, quer dizer, as coisas eventualmente gastam-me, e depois volta-se a comprar novas coisas para substituir estas que estão acabadas mas, a verdade é, fazia frio, e o supermercado ainda era a dois quilómetros a pé da nossa casa, pelo que empurrámos todas durante quase uma semana a tarefa de alguém ter de ir de facto ao supermercado comprar o bendito do detergente da loiça. Ainda tentamos fazer render o outro, acrescentando água e poupando na loiça: não resultou. O cómico da situação é que, foi exactamente nessa semana que em vez das habituais quatro pessoas, estavam sete lá em casa. Foi coisa bonita de se ver até que lá decidiram as francesas por forças maiores, ir ao supermercado, quando não houve mais loiça limpa para se usar. O melhor, compraram duas embalagens de detergente das maiores que havia, creio eu, sem saber que a outra também tinha comprado. Durou-nos até quase à altura de virmos embora. 

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